Evangelho do dia: Mc 3, 1-6

“É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” – Mc 3, 4.

Naquele tempo, Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo. Jesus disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio!” E perguntou-lhes: “E permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” Mas eles nada disseram.

Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem: “Estende a mão”. Ele a estendeu e a mão ficou curada.

Ao saírem, os fariseus com os partidários de Herodes, imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo.

REFLEXÃO

O Evangelho da Liturgia de hoje mostra alguns escribas e fariseus surpreendidos com a atitude de Jesus. (…) Por que Jesus não presta atenção a isso? Porque para Ele é importante reconduzir a fé ao seu centro. No Evangelho vemos isto continuamente: este reconduzir a fé ao centro. E evitar um risco, que se aplica tanto àqueles escribas como a nós: observar formalidades externas, colocando o coração da fé em segundo plano.

Com demasiada frequência, também nós “maquilhamos” a alma. A formalidade externa e não o coração da fé: isto é um risco. É o risco de uma religiosidade da aparência: parecer bons por fora, negligenciando a purificação do coração.

Há sempre a tentação de “agradar a Deus” com alguma devoção externa, mas Jesus não se contenta com este culto. Jesus não quer exterioridade, ele quer uma fé que chegue ao coração. (Angelus, 29 de agosto de 2021).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/palavra-do-dia/2023/01/18.html