Hoje, em clima de festa, a diaconia 14, Comunidade Santa Mônica, celebra a vida e a história de sua padroeira.

Mônica era de Tagaste, norte da África, de familia cristã. Tendo chegado à idade própria para o casamento, foi dada pelos pais por esposa a um cidadão de Tagaste de nome Patrício, jovem pagão de temperamento rude e violento. […] Apoiada nas orações e pela paciência, ela pode ver a conversão sincera do marido no fim da vida.

Dentre seus filhos, foi Agostinho o que maiores dissabores causou a seu coração materno, por sua vida imoral e por adesão a doutrinas do maniqueísmo. Embora não lhe deixasse faltar bons conselhos e o educasse nos princípios da religião cristã, a vivacidade, a inconstância, o espírito de insubordinação de Agostinho induziram a mãe Mônica a protelar-lhe o batismo. Agostinho, morto o pai, aos 17 anos, afastou-se de casa por motivos de estudos, tomando o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofreu terrivelmente com as notícias dos desmandos do filho.

Do apreço à forma literária da pregação, Agostinho passa ao apreço do seu conteúdo. Converte-se, recebe instrução e é batizado por Santo Ambrósio em 387. Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas. Podia voltar à sua África, descansada. Agostinho acompanhou-a somente até Óstia, perto de Roma, onde chorou a morte da mãe aí ocorrida em 387.

Santa Mônica passou para a história como a mãe forte, que por sua persistência, lágrimas e orações, levou, por fim, ao bom caminho um filho desencaminhado, o grande Santo Agostinho. Aparece também como modelo de esposa paciente com seu marido.

SANTA MÔNICA, ROGAI POR NÓS!

Fonte: https://pocketterco.com.br/santo/santa-monica