Evangelho do dia: Jo 15, 18-21.

“Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim.” – Jo 15, 18.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim. Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence. Mas, porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia.

Lembrai-vos daquilo que eu vos disse: ‘O servo não é maior que seu senhor’. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Tudo isto eles farão contra vós por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou”.

REFLEXÃO

Qual é o espírito do mundo? O que é esta mundanidade, capaz de odiar, de destruir Jesus e os seus discípulos, de os desnaturar, de corromper a Igreja? (…) A mundanidade é uma cultura; uma cultura do efémero, uma cultura da aparência, da maquilhagem, uma cultura do “hoje sim, amanhã não; amanhã sim, hoje não”. Tem valores superficiais. Uma cultura que não conhece a fidelidade, porque muda de acordo com as circunstâncias, negocia tudo. Esta é a cultura do mundo, a cultura da mundanidade. E Jesus insiste em defender-nos disto e reza para que o Pai nos defenda desta cultura da mundanidade. É uma cultura do descartável, de acordo com o que for conveniente. É uma cultura sem fidelidade, não tem raízes. Mas é um modo de vida, um estilo de vida também de muitos que se autodenominam cristãos. Eles são cristãos, mas são mundanos. (Homilia na Casa Santa Marta, 16 de maio de 2020).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/palavra-do-dia/2023/05/13.html