Evangelho do dia: Jo 12, 1-11.

“Deixa-a; ela fez isto em vista do dia de minha sepultura.” – Jo 12, 7.

Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. 3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo.

Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: “Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos pobres?” Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela.

Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia da minha sepultura. 8Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”.

Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus ressuscitara dos mortos. Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, porque por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus.

REFLEXÃO

A primeira pergunta que Jesus nos fará é: “Como vai você com os pobres? Você deu-lhes de comeu? Quando estava na prisão, você os visitou? No hospital, você os viu? Você ajudou a viúva, o órfão? Porque lá eu estava”. Sobre isso seremos julgados. Não seremos julgados pelo luxo ou viagens que fazemos ou pela importância social que teremos. Seremos julgados por nosso relacionamento com os pobres. Mas se eu, hoje, ignoro os pobres, os deixo de lado, acredito que não existam, o Senhor me ignorará no dia do julgamento. Quando Jesus diz: “Os pobres vocês sempre terão com vocês”, significa: “Eu sempre estarei com vocês nos pobres. Estarei presente lá”. Isso não é ser comunista, este é o centro do Evangelho: sobre isso seremos julgados. (Santa Marta, 6 de abril de 2020).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/palavra-do-dia/2023/04/03.html