Evangelho do dia: Lc 8,1-3.
“Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus.” – Lc 8,1.
Naquele tempo, Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.
REFLEXÃO
Gostaria de salientar três aspectos do cuidar como contributo das mulheres para uma maior inclusividade , para um maior respeito pelo outro e para enfrentar de modo novo desafios novos. Em primeiro lugar, para uma maior inclusividade. (…) Muitas vezes recordei com força que a diversidade nunca deve conduzir à desigualdade, mas a uma aceitação grata e recíproca. (…) Ninguém deve ser excluído: este é um princípio sagrado. De fato, o projeto de Deus Criador é «essencialmente inclusivo» — sempre — . (…) Segunda contribuição: por um maior respeito pelo outro. Cada pessoa deve ser respeitada na sua dignidade e direitos fundamentais (…) Isto vale de modo particular para as mulheres, mais facilmente sujeitas a violências e abusos. (…) E chegamos ao último ponto: enfrentar de modo novo desafios novos. A criatividade. A insubstituível especificidade da contribuição feminina para o bem comum é inegável. (…) A heroicidade das mulheres. Para além dos estereótipos de um certo estilo hagiográfico, são pessoas impressionantes por determinação, coragem, fidelidade, capacidade de sofrer e de transmitir alegria, honestidade, humildade, tenacidade. (Discurso aos membros da Fundação Centesimus Annus Pro Pontifice e da rede de Universidades católicas SACRU, 11 de março de 2023).
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/palavra-do-dia/2023/09/22.html