Evangelho do dia: Lc 11,29-32.

“Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração”. – Lc 11,30

Naquele tempo, quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão. No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.

REFLEXÃO

Jonas esteve dentro da baleia por três noites e três dias, uma referência a Jesus no túmulo – da sua morte à ressurreição – e esse é o sinal que Jesus promete, contra a hipocrisia, contra essa atitude de religiosidade perfeita, contra essa atitude de um grupo de fariseus. “O sinal de Jonas, o verdadeiro, é aquele que nos dá a confiança de que seremos salvos pelo sangue de Cristo. Quantos cristãos, muitos, pensam que serão salvos somente pelo que fazem, por suas obras. As obras são necessárias, mas são uma consequência, uma resposta ao amor misericordioso que nos salva. Mas as obras por si só, sem esse amor misericordioso, não servem para nada. Há duas palavras na primeira leitura que se relacionam com isso. Paulo diz de si mesmo que é um apóstolo não porque estudou isso, não: um apóstolo por vocação. E aos cristãos ele diz: ‘Sois chamados por Jesus Cristo’. O sinal de Jonas nos chama: sigam o Senhor, pecadores, todos nós somos, com humildade, com mansidão. Há um chamado, mas também uma escolha. (Homilia na Casa Santa Marta, 14 de outubro de 2013).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/palavra-do-dia/2023/10/16.html