Evangelho do dia: Mt 1,18-24.

“José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo.” – Mt 1,20

A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”. Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado, e aceitou sua esposa.

REFLEXÃO

O trecho do Evangelho (cf. Mt 1, 18-24) mostra-nos as duas pessoas, as duas pessoas que, mais do que qualquer outra, participaram neste mistério de amor: a Virgem Maria e o seu esposo José. (…) Estas duas figuras, Maria e José, os quais foram os primeiros a receber Jesus mediante a fé, introduzem-nos no mistério do Natal. Maria ajuda-nos a colocar-nos em atitude de disponibilidade para receber o Filho de Deus na nossa vida concreta, na nossa própria carne. José estimula-nos a procurar sempre a vontade de Deus e a segui-la com plena confiança. Ambos se deixaram aproximar por Deus. (…) E a Deus que se aproxima, abro a porta — ao Senhor — quando sinto uma inspiração interior, quando sinto que me pede que faça algo mais pelo próximo, quando me convoca para a oração? Deus conosco, Deus que se aproxima. Este anúncio de esperança, que se realiza no Natal, leve a cumprimento a expetativa de Deus inclusive em cada um de nós, na Igreja inteira e em numerosos pequeninos que o mundo despreza, mas que Deus ama e dos quais Deus se aproxima. (Angelus de 18 de dezembro de 2016).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/palavra-do-dia/2023/12/18.html