Evangelho do dia: Mt 22,15-21.

“Hipócritas! Por que me preparais uma armadilha?”. – Mt 22,18

Naquele tempo, Os fariseus fizeram um plano para apanhar Jesus em alguma palavra. Então mandaram os seus discípulos, junto com alguns do partido de Herodes, para dizerem a Jesus: “Mestre, sabemos que és verdadeiro e que, de fato, ensinas o caminho de Deus. Não te deixas influenciar pela opinião dos outros, pois não julgas um homem pelas aparências. Dize-nos, pois, o que pensas: É lícito ou não pagar imposto a César?” Jesus percebeu a maldade deles e disse: “Hipócritas! Por que me preparais uma armadilha? Mostrai-me a moeda do imposto!” Levaram-lhe então a moeda. E Jesus disse: “De quem é a figura e a inscrição desta moeda?” Eles responderam: “De César”. Jesus então lhes disse: “Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”.

REFLEXÃO

Com esta resposta, Jesus coloca-se acima da controvérsia. Jesus, sempre acima. Por um lado, reconhece que o tributo a César deve ser pago – também por todos nós, os impostos devem ser pagos – porque a imagem na moeda é a sua; mas acima de tudo, lembra que cada pessoa traz dentro de si outra imagem – nós trazemo-la nos nossos corações, nas nossas almas -: a de Deus, e portanto é a Ele, e só a Ele, que cada pessoa deve a sua existência, a sua vida. Eis a missão da Igreja e dos cristãos: falar de Deus e dar testemunho dele aos homens e mulheres do seu tempo. Cada um de nós, pelo batismo, é chamado a ser presença viva na sociedade, animando-a com o Evangelho e com a linfa vital do Espírito Santo. É uma questão de nos comprometermos humildemente, e ao mesmo tempo com coragem, a dar a nossa própria contribuição para a construção da civilização do amor, onde reinam a justiça e a fraternidade. (Angelus de 18 de outubro de 2020).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/palavra-do-dia/2023/10/22.html