Evangelho do dia: Mt 9, 14-15.

“Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles?” – Mt 9, 15.

Naquele tempo, os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?”

Disse-lhes Jesus: “Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão”.

REFLEXÃO

Como nos faria bem livrar-nos de tantas realidades supérfluas, para redescobrir o que importa, para encontrar os rostos de quantos estão ao nosso lado! […] Jejuar é saber renunciar às coisas vãs, ao supérfluo, para ir ao essencial. Jejuar não é apenas para perder peso, jejuar é ir diretamente ao essencial, é procurar a beleza de uma vida mais simples […] São as pessoas solitárias e abandonadas. Quantos pobres e idosos estão ao nosso lado e vivem no silêncio, sem fazer barulho, marginalizados e descartados!

Falar sobre eles não chama a atenção do público. Mas o deserto leva-nos a eles, àqueles que, calados, pedem em silêncio a nossa ajuda. Tantos olhares silenciosos que pedem a nossa ajuda. O caminho através do deserto quaresmal é uma senda de caridade para com os mais fracos. (Audiência Geral, 26 de fevereiro de 2020).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/palavra-do-dia/2023/02/24.html