Evangelho do dia: Lc 9,7-9.

“… alguns diziam que João Batista tinha ressuscitado dos mortos.” – Lc 9,7.

Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo, e ficou perplexo, porque alguns diziam que João Batista tinha ressuscitado dos mortos. Outros diziam que Elias tinha parecido; outros ainda, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. Então Herodes disse: “Eu mandei degolar João. Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas?” E procurava ver Jesus.

REFLEXÃO

Hoje, como então, fala-se muito de Jesus. Então dizia-se que «João ressuscitara dos mortos, (…) Elias aparecera, (…) um dos profetas antigos ressuscitara» (Lc 9, 7-8). Todos eles mostravam apreço por Jesus, mas não compreendiam a sua novidade e encerravam-No em esquemas já vistos: João, Elias, os profetas… Jesus, porém, não pode ser classificado nos esquemas do «ouvi dizer» ou do «já visto?… Jesus sempre é novidade, sempre. O encontro com Jesus gera em ti maravilha, e se, no encontro com Jesus, não sentes esta maravilha, não encontraste Jesus. Muitos na Europa pensam que a fé seja algo já visto, que pertence ao passado. Porquê? Porque não viram Jesus em ação nas suas vidas. E muitas vezes não O viram, porque nós não O mostramos suficientemente com as nossas vidas. Pois Deus vê-Se nos rostos e nos gestos de homens e mulheres transformados pela sua presença. E se os cristãos, em vez de irradiarem a alegria contagiante do Evangelho, repropuseram esquemas religiosos gastos, intelectualistas e moralistas, as pessoas não veem o Bom Pastor. Não reconhecem Aquele que, apaixonado por cada uma das suas ovelhas, a chama pelo nome, procura-a e trá-la de volta colocando-a aos ombros. (Homilia na Missa para a Plenária da CCEE, 23 de setembro de 2021).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/palavra-do-dia/2023/09/28.html