Evangelho do dia: Jo 16, 16-20.

“Ninguém vos poderá tirar a vossa alegria.” – Jo 16, 22.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo.
Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. Naquele dia, não me perguntareis mais nada”.

REFLEXÃO

A cruz é a passagem obrigatória, mas não é a meta, é uma passagem: a meta é a glória, como nos mostra a Páscoa. E aqui ajuda-nos outra imagem muito bonita, que Jesus deixou aos discípulos durante a Última Ceia. Diz: «Quando a mulher está para dar à luz, sofre porque veio a sua hora. Mas, depois que deu à luz a criança, já não se lembra da aflição, por causa da alegria que sente de ter nascido um homem no mundo» (Jo 16, 21). Eis então: doar a vida, não possuí-la. Assim fazem as mães: dão a vida, sofrem, mas depois alegram-se, se sentem felizes porque deram à luz outra vida. Dá alegria; o amor dá à luz a vida e até um sentido à dor. O amor é o motor que impele a nossa esperança. Repito: o amor é o motor que impele a nossa esperança. E cada um de nós pode perguntar-se: «Amo? Aprendi a amar? Aprendo todos os dias a amar mais?», porque o amor é o motor que impele a nossa esperança. (Audiência Geral de 12 de abril de 2017).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/palavra-do-dia/2023/05/19.html