Evangelho do dia: Mc 9, 30-37.

“Quem acolher em meu nome uma dessas crianças, é a mim que estará acolhendo.” – Mc 9, 36.

Naquele tempo, Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão, mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará”.

Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar. Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “Que discutíeis pelo caminho?” Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior.

Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a disse: “Quem acolher em meu nome uma dessas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas aquele que me enviou”.

REFLEXÃO

Se quiseres ser o primeiro, deves pôr-te no final da fila, ser o último, e servir a todos. Com esta frase lapidária, o Senhor inaugura uma inversão: ele derruba os critérios que marcam o que realmente conta.

O valor de uma pessoa já não depende do papel que desempenha, do sucesso que tem, do trabalho que faz, do dinheiro no banco; não, não; não depende disso; a grandeza e o sucesso, aos olhos de Deus, têm uma medida diferente: são calculados pelo serviço. Não pelo que se tem, mas pelo que se dá. Queres ser o primeiro? Serve. Este é o caminho. (Angelus 19 de setembro de 2021).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/palavra-do-dia/2023/02/21.html